BRÍGIDA BALTAR
A quimera das plantas
2016
bordado sobre tecido
60 x 41 cm
Brígida Baltar apresenta na Bienal 12 uma instalação que explora as suas experiências pessoais, biográficas, recentes, marcadas por internações que acabaram com um transplante de medula. Os sinais destes processos na sua pele transformaram-se em metáforas (hematomas, petéquias) que ela criou nos tempos de espera do seu tratamento. A única escultura que se inclui, chamada Irmãos, fala do processo que permitiu descobrir a compatibilidade com um doador, o seu próprio irmão, estudo que a medicina chama quimerismo: o transplantado é um ser quimérico, tem outro dentro de si que deve ser descoberto. Delicados e potentes ao mesmo tempo, estes bordados revelam as experiências do corpo e os afetos dolorosos a partir de uma tradução minuciosa das cores da pele ao bordado. São abstrações orgânicas que condensam processos de mutação, afetos, emoções.
REALIZAÇÃO:
PATROCÍNIO:
FINANCIAMENTO:
Site criado e desenhado pela EROICA conteúdo