JANET TORO
El reflejo - performance
2015
Performace
100 x 80 cm
Documentación fotográfica Marileu Avendaño
Coleção da artista
Integrante da Agrupação de Plásticos Jovens participou em ações urbanas contra a ditadura do Pinochet, Janet Toro realiza performances que falam da memória, dos limites e as políticas do corpo, principalmente em relação ao lugar das mulheres na sociedade patriarcal. Em Carmín (7’15’’, 2013), a artista pinta com batom vermelho seus lábios e depois esfrega 1000 papeis brancos neles. A beleza do primeiro momento vai sumindo e o seu rosto manchado fica com uma expressão de palhaço. Os seus lábios sentem a dor da fricção, eco do tráfico de mulheres e meninas que ela evoca. Na performance El reflejo (O reflexo, 2015), com o Museu da Memoria e dos Direitos Humanos no fundo, um grupo de migrantes interroga a identidade desde espelhos que devolvem a imagem dos seus rostos a quem olha. Existe uma continuidade entre a performance Este es mi cuerpo (Este é meu corpo) no MAC de Santiago, que se amplía com Este é o meu corpo, que acontece entre a Praça da Alfândega e o prédio do Memorial, durante a abertura da Bienal 12. Do corpo da artista, soterrada, surgem nomes de mulheres assassinadas no mundo. Deste lugar, Janet parte para o Memorial e cruza a sua retórica arquitetônica com uma tela que nos interpela.
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