LORRAINE O'GRADY
Landscape (Western Hemisphere)
2010/2011
Vídeo
18'
Cortesia da artista e Alexander Gray Associates, Nova Iorque
Por mais de quatro décadas, a artista conceitual e crítica cultural Lorraine O’Grady vem realizando aguçadas intervenções intelectuais através de sua prática artística - utilizando diversos meios como textos, fotoinstalações, vídeos e performances - além de seus textos teóricos. Um exemplo é seu ensaio, atualmente considerado seminal, intitulado “Olympia’s Maid: Reclaiming Black Female Subjectivity” (“A criada em Olympia: reapropriando a subjetividade feminina negra”), escrito em 1992/1994, que aporta uma grande contribuição às áreas da história da arte e feminismo interseccional. Na maior parte do tempo, as investigações de O’Grady se concentram em questões referente a diáspora, hibridismo e subjetividade feminina negra, além de seu papel formativo na história da modernidade. No vídeo-conceito Paisagem (hemisfério ocidental) (2010-2012), O’Grady transforma seu cabelo em uma paisagem. Capturadas a partir de diferentes ângulos em close-up, as madeixas se movem em diversas direções e intensidade de acordo com o vento, acompanhadas por uma paisagem sonora formada por sons de grilos, pássaros, cigarras e o próprio vento. A prática artística de O’Grady, em especial esta obra, oferece diversos pontos de mediação-conexão com uma geração mais nova de artistas da diáspora africana no Brasil, América Latina e Caribe.
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