MARUCH SANTIZ GOMEZ
No apretar la trompa de un perrito ni darle tamal
1994
Prata sobre gelatina e texto em Tzotzil
44,5 x 29,7 cm
Cortesia da artista e Galeria OMR
Texto en Tzotzil: Mu xtun jmich’betik sin’ nene’ tz’i’, xchi’uk mu xtun xkakbetik sve’ patz’, yu’un ta xchao mukul ti’vanej.
Tradução em Português: Dizem que faz mal apertar o focinho de um filhote de cão ou dar tamale para ele comer, pois se fizer isso, ele vai mordê-lo sorrateiramente, sem latir.
Traducción al Español: Dicen que es malo apretar la trompa de un perrito, y no darle de comer tamal, porque sino muerde en escondido (sin que ladre).
Traducción al Inglés: It is bad to squeeze the snout of a little dog or to give it a tamale to eat because if you do, it will sneak up and bite you (without barking).
Maruch Santíz elabora um registro que surge da sua participação no Projeto Fotográfico de Chiapas, projeto este que proporcionou câmeras, filmes e materiais de laboratório para ser utilizados com fins artísticos em documentários. Isto foi em 1993 quando Maruch tinha 17 anos. Ela vinculou fotografias de objetos comuns, natureza e pessoas, à provérbios e crenças dos povos indígenas de Chiapas que não tinham escrita registrada. Trata-se de um conhecimento em estado de emergência que ela compila em tzotzil, a sua língua. Não são fotografias sobre os indígenas, mas fotografias feitas por uma mulher indígena. Quando ela pega a câmera, a fotografia deixa de ser um instrumento de controle social para se transformar em um instrumento de afirmação da sua identidade cultural.
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