ROSANA PAULINO
Série Carapaça de proteção
2003
Grafite, pastel aquarelável e acrílica sobre papel
48 x 33 cm
Coleção da artista
Artista central na arte afro-brasileira desde os anos noventa, Rosana Paulino esta representada na Bienal 12 pela sua instalação Parede da Memoria (Parede da Memoria), na qual imprime retratos familiares sobre pequenos patuás configurando desta forma um imenso memorial da sua família. Um retrato dos seus afetos. Em outra série, Bastidores, ela borda ou costura, olhos, bocas, pescoços. Estas imagens inevitáveis mostram uma das temáticas que a bienal pesquisa: a violência contra os corpos femininos. A mulher negra, que se encontra na base da pirâmide da sociedade brasileira. Trata também nos seus desenhos a relação corpo-animal. Introduz desta forma um dos debates mais recentes no seio do feminismo, aquele que se relaciona com o antropoceno, a capacidade do ser humano de destruir o planeta, a centralidade do humano que tem atentado contra a natureza. Rosana Paulino introduz com suas obras duas perguntas relevantes para esta Bienal, a primeira, que percorre seu livro de artista ¿historia natural? , É até que ponto o conhecimento científico tem contribuído para estabelecer os fundamentos do racismo? Em Segundo lugar ela questiona até que ponto o cânone da arte brasileira é branco e patriarcal? A Sua série A geometría a brasileira llega ao paraíso tropical (A geometria à brasileira chega ao paraíso tropical) envolve uma distância irônica sobre o cânone da arte abstrata que domina à percepção internacional da arte brasileira. A obra de Rosana Paulino convida a uma profunda revisão de nossos conceitos sobre a arte e a cultura.
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