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ARPILLERAS MMDH

Universidad para todos

1973-1990

Tecido e bordado

37 x 45 x 1,5 cm

Colección Liisa Flora Voionmaa. Museo de la Memoria y los Derechos Humanos

Durante os anos da ditadura chilena, as mulheres, familiares de detentos e desaparecidos, fizeram de forma coletiva peças de tapeçaria, geralmente pequenas, nas quais contavam, através de fragmentos de tecidos costurados, as experiências de repressão, dos corpos nas covas coletivas e dos problemas que afetavam o cotidiano da vida das pessoas durante a ditadura de Pinochet (19773-1990). As arpilleras serviam como um suporte poético e político que comunicava e denunciava ao mesmo tempo. As primeiras oficinas surgiram em contato com as igrejas chilenas, em associação com o Comitê Pró Paz, a Agrupação de Familiares de Detentos Desaparecidos, e mais adiante com a Vicária da Solidariedade e outras organizações. Coleções que reúnem diferentes acervos estão em instituições como o Museu da Memória e dos Direitos Humanos e no Museu da Solidariedade Salvador Allende, ambos na cidade de Santiago do Chile. A coleção que se exibe na Bienal 12 pertence ao Museu da Memória e dos Direitos Humanos. Estes tecidos são testemunhas de práticas de resistência e solidariedade. Alertam sobre a dor social que acompanha a militarização da vida cotidiana e a suspensão dos direitos da democracia. Lembram também a violência e os desaparecimentos durante a ditadura militar no Chile.

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