top of page

Freddy Mamani

(Aymara/Bolívia, 1971)

Mamani é arquiteto e engenheiro. Descendente dos Aymaras, povo indígena dos Andes, começou sua carreira como assistente do pai na construção civil em La Paz, na Bolívia. Seus projetos artísticos e arquitetônicos se inscrevem no estilo neo-andino ou "cholet”, vinculado à ascensão econômica da burguesia aimará em grandes centros urbanos bolivianos, como El Alto, que concentra a maioria dos trabalhos de Mamani. Explorando combinações de cores vibrantes, formas geométricas e ornamentos, essa arquitetura materializa um contexto globalizado de disputas econômicas e culturais, articulando de forma crítica visões de mundo, arquitetura moderna, barroco latino-americano e elementos fantásticos provenientes de animes e ficção científica.
Comissionado pela 14ª Bienal do Mercosul, o artista traz sua estética para a fachada do prédio da Fundação Ecarta, instituição reconhecida pela importância para a cena cultural da cidade. A intervenção se destaca em meio à cinzenta avenida João Pessoa, provocando um despertar para os nossos sentidos, condizente com a vocação festiva do bairro Cidade Baixa.

Taís Cardoso

Bio

Freddy Mamani (Aymara/Bolívia, 1971) é um construtor, engenheiro civil e arquiteto. Seus trabalhos ficaram conhecidos como a Nova Arquitetura Andina. Mamani é reconhecido por suas obras vibrantes e coloridas, principalmente em El Alto, cidade próxima a La Paz, na Bolívia, onde construiu mais de cem edifícios que se transformaram em orgulho nacional. São edifícios vibrantes com formatos não convencionais que mesclam estéticas variadas: arquitetura ocidental moderna, elementos do barroco latino-americano e chinês, influências andinas, folclóricas, e ainda toques de futurismo, animé e ficção científica. Suas obras foram expostas na Fundação Cartier, em Paris, no MoMA, Nova Iorque, na Bienal de Sydney, entre outros. Vive em El Alto, Bolívia.

Freddy Mamani
Formas_ 48_2x.webp

Onde visitar

Formas_ 48_2x.webp

Obras

bottom of page