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Minia Biabiany

(Guadalupe, 1988)

Minia Biabiany explora como a percepção do corpo está entrelaçada com o espaço, a terra e a história. Trabalhando com instalações e vídeos, ela utiliza gestos de tecelagem para criar narrativas poéticas e políticas que envolvem autocompreensão e cura. Seu trabalho busca formas de enunciação fora das narrativas coloniais, especialmente no contexto de Guadalupe, abordando as relações entre pessoas, terra e plantas.
Na instalação El cielo con ojos-raíces, cangrejo, comissionada pela 14ª Bienal do Mercosul, Biabiany explora a constelação Cirique, em formato de caranguejo e correspondente às Plêiades na astronomia ocidental, significativa para o povo originário Kalina como início de novos ciclos. A obra é composta por contêineres de cerâmica preenchidos com água e vegetação coletadas localmente. Reinterpretando elementos como plantas medicinais, movimentos ativistas, o tambor ka, imaginários e cosmogonias de Guadalupe, Biabiany propõe uma abordagem poética e política, conectando o céu e a terra às narrativas históricas e contemporâneas de resistência contra-colonial e identidade cultural.

Gabriela Wieczorek

Bio

Minia Biabiany (Guadalupe, 1988) usa a desconstrução de narrativas por meio de instalações, vídeos e desenhos e constrói poéticas efêmeras em relação às realidades coloniais. Seu trabalho começa com uma investigação sobre a percepção do espaço e indaga a respeito da noção de opacidade na linguagem visual, oral e escrita. Participou de exposições em instituições como o Centro Pompidou, o CRAC Alsace e a Bienal de Berlim. Vive entre Guadalupe e México.

Minia Biabiany
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Onde visitar

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Obras

El cielo con ojos-raíces, cangrejo [O céu com olhos-raiz, caranguejo], 2025

Instalação site-specific

Obra comissionada pela 14ª Bienal do Mercosul

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