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Nam June Paik

(Coréia do Sul, 1932-2006)

Pioneiro da videoarte, Nam June Paik extrapolou o interesse pelas particularidades da imagem do vídeo e investigou também os dispositivos que a produzem e reproduzem: câmeras e televisores, usados em inúmeras de suas instalações, esculturas e performances. Paik viveu também no Japão, na Alemanha e nos Estados Unidos e foi peça-chave do coletivo internacional neo-dadaísta Fluxus.
Global Groove é uma peça emblemática para a história da videoarte, que expressa a visão utópica de Paik sobre o futuro da TV. Este “vislumbre da paisagem audiovisual do amanhã” é uma justaposição alucinante de imagens que promove o intercâmbio cultural entre Ocidente e Oriente e combina entretenimento e vanguarda através de recursos típicos do vídeo analógico. Tendo como fio condutor a música e a dança, a obra reúne colaboradores de Paik como o poeta Allen Ginsberg, o artista John Cage, o coreógrafo Merce Cunningham e a musicista Charlotte Moorman, que toca o famoso violoncelo feito de televisores TV Cello (1971).

Leo Felipe

Bio

Nam June Paik (Coréia do Sul, 1932-2006) é considerado um dos pioneiros da videoarte e da videoinstalação. Trabalhando com audiovisual e performances, ele explorou novas formas de expressão digital, influenciando o campo da arte contemporânea e da história das mídias. Suas esculturas, instalações, e vídeos de canal único abrangeram um dos corpos de trabalho mais influentes na arte eletrônica. Paik participou da Bienal de Veneza e teve grandes retrospectivas no Whitney Museum e no Guggenheim. Hoje, suas obras estão em coleções de instituições como o MoMA, o Smithsonian e o Nam June Paik Art Center na Coreia do Sul. Viveu grande parte de sua vida em Nova Iorque, Estados Unidos.

Nam June Paik
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Onde visitar

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Obras

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