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Memórias da classe trabalhadora no centro de Porto Alegre com Frederico Duarte Bartz

dom., 04 de mai.

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Praça Dom Feliciano

Mediação de percurso com Frederico Duarte Bartz - Programas Públicos.

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Inscrições abertas em 06 de abr. de 2025, 09:00

Memórias da classe trabalhadora no centro de Porto Alegre com Frederico Duarte Bartz
Memórias da classe trabalhadora no centro de Porto Alegre com Frederico Duarte Bartz

Horário e local

04 de mai. de 2025, 14:00 – 17:00

Praça Dom Feliciano, "Praça Dom Feliciano - Centro Histórico - Porto Alegre - RS, 90020-160 "

Sobre o evento

O percurso "Memórias da classe trabalhadora no centro de Porto Alegre” tem o objetivo de divulgar a história do mundo do trabalho, especialmente do movimento operário, na região central de Porto Alegre. Mesmo sendo uma região marcada historicamente pela apresença da elite tradicional da cidade, o Centro Histórico também era um lugar de trabalhadores e trabalhadoras, que moravam em becos ou ruas afastadas, labutavam em pequenas oficinas ou no comércio e também organizavam suas associações e faziam seus protestos. Desta forma, a proposta de caminhada é explorar lugares significativos para a história da classe trabalhadora, mas cuja memória foi apagada ao longo do tempo.


Frederico Duarte Bartz é Mestre e Doutor em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e trabalha como Técnico em Assuntos Educacionais na Faculdade de Arquitetura da UFRGS. Ao longo de sua carreira acadêmica, estudou o movimento operário do Rio Grande do Sul e do Brasil; nos últimos anos, tem procurado divulgar a história da classe trabalhadora a partir de trajetos de memória, coordenando os Caminhos Operários e colaborando com os Caminhos da Educação e os Caminhos de Imigrantes em Porto Alegre.


Sinopse da caminhada:


1. A Praça Dom Feliciano, onde foi fundado o Club Artístico Porto-alegrense, fundado em 1887, que foi uma das primeiras organizações de trabalhadores da cidade;

2. A Casa dos Azulejos, na Rua dos Andradas, n.1527, onde funcionou em 1897 o jornal Gazetinha (dos socialistas) e nos anos 1950, era sede do Clube de Gravura, que reunia artistas vinculados ao PCB, que tinham como tema a vida da classe trabalhadora;

3. O Salão Cosmopolita fica na Rua Dr. Flores, n.185 (onde hoje fica o Ponto Frio), era um centro de atividades operárias e foi um local central para as mobilizações de trabalhadores na década de 1890;

4. O Beco do Rosário, na atual Avenida Otávio Rocha, era um local de moradia da comunidade negra, caracterizado por ser um local de moradia de trabalhadores, mas que foi destruído nos anos 1920 para dar lugar a construções modernas;

5. A Praça XV, onde vamos falar do Mercado Público como local de trabalho e de sociabilidade para a classe operária;

6. A Avenida Borges de Medeiros foi aberta com a destruição do antigo Beco General Paranhos, uma rua marcada pela presença de cortiços e tavernas populares;

 7. A Sociedade Espanhola, na Rua Andadrade Neves, n.81, que foi um local de resistência antifascista nos anos 1930, onde se reuniam operários anarquistas espanhóis que faziam oposição ao regime de Franco e recebiam refugiados da Espanha Franquista;

8. A Praça da Alfândega é o nosso ponto final, como um local paradigmático, pois dali saiu a primeira caminhada de 1º de maio no Brasil em 1892 e onde foi deflagrada a maior paralisação operária do começo do século XX, a Greve Geral de 1917.


Foto: Gabriel Siebenberg

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