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13ª Bienal do Mercosul apresenta lista completa de artistas e espaços expositivos

Atualizado: 6 de set. de 2022




A 13ª Bienal do Mercosul, que reflete sobre experiências coletivas na retomada do formato presencial, conta com 100 artistas, de mais de 20 países. Além de obras no Museu de Arte do Rio Grande do Sul MARGS, no Memorial do Rio Grande do Sul, no Farol Santander Porto Alegre, no Cais do Porto, na Casa de Cultura Mario Quintana, na Fundação Iberê Camargo, no Instituto Ling, na Casa da Ospa (Fronteiras do Pensamento) e no Instituto Caldeira, esta edição terá um percurso de Arte Urbana na região central da cidade.


Assinado pelo curador-geral, Marcello Dantas, o evento tem Carollina Lauriano, Laura Cattani, Munir Klamt e Tarsila Riso, como curadores adjuntos e curadoria pedagógica de Germana Konrath. Com acesso gratuito, as exposições, que incidem sobre o tema Trauma, Sonho e Fuga, pretendem proporcionar ensaios de imersão por meio dos sentidos e da percepção dos visitantes. A mostra, presidida pela empresária Carmen Ferrão, acontece de 15 de setembro a 20 de novembro em Porto Alegre.


Esta edição reconhece nos traumas – individuais ou coletivos – o maior combustível da arte de todos os tempos e entende os sonhos como um estratagema para a fuga. Assim, a vivência traumática coletiva, como é o caso da pandemia de Covid-19, impulsiona a criação artística para um novo território. O impacto no imaginário comum, por meio da ativação do onírico, dos sonhos e dos delírios, abre portas para o escape de uma condição imposta a todos nós.

Trabalhando na fronteira entre a arte e a tecnologia, o curador-geral Marcello Dantas é um criador interdisciplinar. Por trás da concepção de diversos museus, como o Museu da Língua Portuguesa, a Japan House e o Museu do Caribe, na Colômbia, Dantas produz exposições, museus e múltiplos projetos que buscam proporcionar experiências de imersão por meio dos sentidos e da percepção.


Transe

Com o objetivo de oferecer uma vivência em arte e novas tecnologias, a 13ª Bienal do Mercosul lançou, em 2021, o Chamada Aberta, que recebeu mais de 880 propostas de 22 países, entre eles Argentina, Uruguai, Colômbia, México, Estados Unidos, Eslovênia e Alemanha. Inédito na mostra, o edital selecionou 18 artistas e coletivos para compor a exposição Transe, no mais novo espaço cultural da cidade, o Instituto Caldeira. Os projetos escolhidos exploram e investigam novas tecnologias, linguagens e materiais, assim como revisam saberes e técnicas tradicionais. Dos projetos selecionados pelos curadores Marcello Dantas, Carollina Lauriano, Laura Cattani, Munir Klamt e Tarsila Riso, 15 são brasileiros e outros quatro são de artistas ou coletivos da Argentina, do Uruguai, do Peru, da Bolívia e dos Estados Unidos. Para Dantas, “além da alta qualidade das propostas apresentadas, a surpresa foi encontrar também pesquisas que relacionam arte, biologia e elementos orgânicos que se mostraram consistentes e bastante inovadoras”. Até o início da 13ª Bienal do Mercosul os artistas têm mentorias com os curadores e suporte técnico em laboratórios de entidades parceiras com acesso a materiais e equipamentos.

Artistas por espaços expositivos:

Arte Urbana:

Gustavo Prado (Largo Moacyr Scliar)

Túlio Pinto (Avenida Borges de Medeiros)

Hector Zamora (Travessa dos Cataventos)

Carlos Nader (Cúpula CCMQ)


Cais do Porto | Armazém A6:

Adrianna Eu

Antonio Tarsis

José Bento

Karola Braga

Leandro Lima

Lucas Dupin

Luisa Mota

Marilá Dardot

Panmela Castro

Raphael Escobar

Sigismond de Vajay & Kevin Lesquenner + LAPSo

Tino Sehgal


Casa de Cultura Mario Quintana:

Anna Costa e Silva & Nanda Félix

Carlos Nader

C. L. Salvaro

Felippe Moraes

Fyodor Pavlov-Andreevich com Olga Treivas

Héctor Zamora

Janaina Mello Landini

Karola Braga

Mazenett Quiroga

Panmela Castro

Quase-Oração

Tino Sehgal


Casa da OSPA (Fronteiras do Pensamento):

Paulo Nenflídio


Farol Santander:

Edson Pavoni

Julius von Bismarck

Rafael Lozano-Hemmer

Walid Raad


Fundação Iberê Camargo:

Jaume Plensa


Instituto Caldeira:

Bruno Borne

Cesar & Lois

Claudia Melli

Craca

Elias Maroso

Esfincter

Estela Sokol

Fernando Sicco

Franco Callegari

Gabriela Mureb

Guto Nóbrega

Ivan Caceres

Leandra Espírito Santo

Nati Canto

Nídia Aranha

Pedro Carneiro

Pierre Fonseca

Poema Mühlenberg

Vítor Mizael


Instituto Ling:

Beatrice Wanjiku

Pedro Reyes

Shabu Mwangi


MARGS:

Ana Vitória, Leticia Monte e Carolyna Aguiar

Cássio Vasconcelos

Denise Milan

Dora Smék

Gabriel de la Mora

Juliana Góngora Rojas

Karola Braga

Lídia Lisboa

Lygia Clark

Luzia Simons

Marina Abramović

Martin Soto Climent

Nico Vascellari

Panmela Castro

Rabih Mroué

Tino Sehgal

Vivian Caccuri


Acervo em movimento (coleção MARGS)

Antonio Henrique Amaral

Camila Sposati

Daniel Senise

David Manzur

Ênio Pinalli

Evgen Bavgar

Fayga Ostrower

Fernando Baril

Francisco Stockinger

Gastão Hofstetter

Gisela Waetge

Iole de Freitas

Karin Lambrecht

Mara Weinreb

Milton Kurtz

Noélia de Paula

Tunga

Yeddo Titze


Memorial do RS

Alejandra Dorado

Carlos Zerpa

Daniel Monroy

Francisco Matto

Janaína de Barros

Karola Braga

Lia Menna Barreto

Liuska Astete

Seba Calfuqueo

Tino Sehgal


Paço Municipal:

Pedro Matsuo


Projeto Educativo O Projeto Educativo é uma das ações da programação da Bienal do Mercosul, realizada em Porto Alegre desde 1997. Em 2007, na 6ª edição, alcançou um novo patamar, permitindo maior integração com a comunidade e os diferentes públicos. A partir desse momento, a ação educativa se tornou permanente na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, cumprindo assim seu papel institucional de formação ao promover a qualificação do ensino da arte e a construção de um pensamento crítico e criativo por meio de formações e oficinas, por exemplo.


Para a 13ª edição, a equipe educativa organizou ações em diversas plataformas e formatos, de maneira estendida no tempo, a fim de promover a qualificação do ensino da arte e a construção de um pensamento crítico e criativo de modo continuado.

Um diálogo sincero - Curso para Formação de Mediadores, que acontece entre 12 de julho e 14 de setembro, no Centro Cultural da UFRGS, é voltado para estudantes e profissionais interessados em arte contemporânea, educação, cidadania e acessibilidade cultural. Gratuito e dividido em dois módulos, o curso totaliza 25 encontros. Abordará conteúdos práticos e teóricos, reflexões envolvendo os temas desta edição da Bienal - Trauma, Sonho e Fuga.

Zonas de contato - Seminário da 13ª Bienal do Mercosul abordará o tema Trauma, Sonho e Fuga a partir de diferentes experiências, formações e áreas de conhecimento, sem hierarquização de saberes. Serão seis encontros presenciais, entre julho e novembro, realizados no Instituto Ling. Em breve serão divulgadas as datas, os convidados confirmados e as inscrições para o seminário. Com encontros presenciais entre junho e novembro, também no Instituto Ling, o Conversas de cozinha - Bastidores da 13ª Bienal do Mercosul irá desmistificar os processos artísticos e aproximá-los da comunidade, a partir do dia a dia das equipes de produção, educativo e arquitetura desta Bienal. Outras ações como oficinas para públicos espontâneos e agendados, encontros com educadores, participação em projetos artísticos específicos comissionados para esta Bienal, ocupações educativas por meio da articulação de atividades do educativo em outras instituições, estão na programação do Educativo. Além do carro-chefe, a mediação, que acontece em todos os espaços expositivos da Bienal, seja para público espontâneo ou agendado. Visando ampliar o acesso, três ônibus possibilitarão o transporte de turmas da rede pública da Grande Porto Alegre às mostras da Bienal. Ao longo de 12 edições, o Projeto Educativo já realizou um milhão e 200 mil agendamentos escolares, produziu 298 mil materiais didáticos para alunos, professores e instituições de ensino e já formou mais de 2 mil mediadores.


Para referência

A 13ª Bienal do Mercosul, marcada para o período de 15 de setembro a 20 de novembro, em Porto Alegre, será a primeira mostra de arte de grande escala conceitualmente criada pós-pandemia no Brasil. Além de obras no Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS, no Memorial do Rio Grande do Sul, no Farol Santander Porto Alegre, no Cais, na Casa de Cultura Mario Quintana, na Fundação Iberê Camargo, no Instituto Ling, no Fronteiras do Pensamento e no Instituto Caldeira, esta edição conta com um percurso de Arte Urbana na região central da cidade. Com curadoria geral de Marcello Dantas e de Tarsila Riso, Laura Cattani, Munir Klamt e Carollina Lauriano como curadores adjuntos, a 13ª Bienal vai refletir sobre a condição humana, desde a vulnerabilidade até a superação, por meio da temática Trauma, Sonho e Fuga.

Sob o título-tema, a mostra reconhece nos traumas – individuais ou coletivos – o maior combustível da arte de todos os tempos e entende os sonhos como um estratagema para a fuga. Assim, a vivência de um trauma coletivo, como é o caso da pandemia de Covid-19, impulsiona a criação artística para um território novo. O impacto no imaginário comum, através da ativação do onírico, dos sonhos e dos delírios, abre portas para o escape de uma condição imposta a todos nós. As exposições com acesso gratuito pretendem proporcionar experiências de imersão por meio dos sentidos e da percepção dos visitantes.

A 13ª Bienal do Mercosul é viabilizada pelas Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura, patrocínio master do Santander, patrocínio para o Programa Educativo da Crown Embalagens e patrocínio da Gerdau. Co-patrocínio Caldeira das lojas Renner e do Agibank. Co-patrocínio Cais do Porto Lojas Pompeia. A mostra conta com apoio de Instituto CCR, Banrisul, Oleoplan, Iguatemi, Lebes, DLL, Dufrio, TecnoPUC Fablab, Gang e Vulcabrás. Realização Fundação Bienal do Mercosul, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal, e financiamento do sistema Pró-Cultura da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do RS.




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