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13ª Bienal do Mercosul debate bastidores da mostra na Fundação Iberê Camargo e no Instituto Caldeira



O penúltimo encontro da série Conversas de Cozinha – Bastidores da Bienal acontece no dia 26 de outubro (quarta-feira), às 19h, no Auditório do Instituto Ling, apoiador cultural da 13ª Bienal do Mercosul. A conversa tem como tema a presença do evento na Fundação Iberê Camargo e no Instituto Caldeira. O bate-papo reúne os produtores Arthur Rocha e Taís Cardoso, a historiadora da arte Mel Ferrari, integrante do Projeto Educativo, e o arquiteto Éverton Garcia para uma falarem sobre os desafios de produção e expografia nos dois espaços, com suas características opostas ou complementares. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do LINK.


A Fundação Iberê Camargo apresenta a única mostra monográfica da 13ª Bienal, que reúne 11 obras do consagrado artista catalão Jaume Plensa. Nos últimos 35 anos, Plensa produziu um corpo multifacetado de obras, criando esculturas em vidro, aço e bronze e utilizando materiais não convencionais – água, luz e som – para criar peças híbridas. Um dos destaques da mostra é Silent Hortense, escultura de grandes proporções instalada em frente ao museu. Os trabalhos em exposição foram transportados de navio da Europa para o Brasil e montados em um espaço museal consolidado, projetado para esta função.


Já o Instituto Caldeira acolhe a mostra Transe, que reúne obras de 18 artistas e coletivos – e uma artista convidada – após um edital de chamada aberta que recebeu mais de 800 inscrições, avaliadas pelo curador-geral Marcello Dantas e pelos curadores-adjuntos Carollina Lauriano, Laura Cattani, Munir Klamt e Tarsila Riso. 100% comissionados, os trabalhos são todos inéditos e experimentais, desenvolvidos a partir do edital e do contexto em que foram inseridos, em um espaço nunca antes utilizado para uma exposição. Resultado de uma parceria entre a 13ª Bienal e a PUCRS, Transe aborda temas como as formas de comunicação entre seres vivos e inteligência artificial e as transformações do corpo humano.


A série de encontros Conversas de Cozinha – Bastidores da Bienal está sendo realizada desde junho e segue até novembro no Instituto Ling. Presenciais e mensais, os bate-papos reúnem integrantes das equipes do Projeto Educativo, da produção, da arquitetura, da engenharia e da montagem do evento para abordar o desenvolvimento de propostas artísticas, desde a concepção até a execução e inserção na 13ª Bienal. Além de apresentar artistas e obras presentes nesta Bienal, a série de conversas tem como objetivo compartilhar aspectos menos conhecidos do público em geral, relacionados aos processos criativos e executivos por trás desses trabalhos, no contexto de uma Bienal do Mercosul.

O Instituto Ling também recebe até novembro o seminário Zonas de Contato, que aborda a temática Trauma, Sonho e Fuga a partir de diferentes experiências, formações e áreas de conhecimento, ao longo de seis encontros presenciais. Os encontros já realizados podem ser assistidos no canal de YouTube da Fundação Bienal do Mercosul.


A 13ª Bienal do Mercosul é viabilizada pela Lei de Incentivo à Cultura, patrocínio master do Santander e patrocínio para o Programa Educativo da Crown Embalagens. A mostra conta com apoio institucional do Centro Cultural UFRGS e apoio cultural do Instituto Ling. Realização Fundação Bienal do Mercosul, financiamento do sistema Pró-Cultura da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do RS. Realização da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.



Participantes da atividade

Arthur Rocha é formado em Comunicação Social pela UFRGS e sempre teve interesse pela cultura. Começou a carreira na publicidade, enveredou pela música importando CDs e residiu em São Paulo por 17 anos. Após três anos trabalhando na Warner Music, no Rio de Janeiro, passou a se dedicar à produção de eventos culturais e empresariais. A 13ª Bienal é sua primeira experiência atuando como produtor de exposições de arte.

Éverton Garcia é arquiteto com 20 anos de experiência em arquitetura efêmera, gestor de projeto, maker e pai da Clara.

Mel Ferrari é formada em Historiadora da Arte e Pós-Graduada em Economia da Cultura, ambos os cursos pela UFRGS. Atualmente é mestranda na Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte da USP. Tem experiência com com acervos, arte educação e curadoria atuando em instituições como o MARGS, MACRS, Pinacotecas da Prefeitura de Porto Alegre, Instituto Goethe, Farol Santander Porto Alegre, Galeria Ecarta, Galeria ISTA e Fundação Bienal do Mercosul. Foi coordenadora do Colegiado Setorial de Artes Visuais do RS (2019-2021). É realizadora da Papelera, feira de artes gráficas, e idealizadora do projeto Mulheres nos Acervos, que recebeu o Destaque em Acervos do XIII Prêmio Açorianos de Artes Plásticas.

Taís Cardoso é mestra em História, Teoria e Crítica de Arte e bacharel em Ciências Sociais, ambos os cursos pela UFRGS. Atua como pesquisadora, produtora cultural e curadora independente, priorizando projetos com abordagem feminista e queer que envolvem ecologia e tecnologia. Na 13ª Bienal do Mercosul, é produtora da mostra e residência artística Transe.


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