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13ª Bienal do Mercosul tem sua primeira obra montada


Com um projeto curatorial fundamentado em projetos comissionados, a 13ª Bienal do Mercosul tem sua primeira obra montada. Órgão Primo: condensador de cuerpos, da dupla Esfincter (Genietta Varsi e Luís Enrique Zela Koort), que integra a mostra Transe, estará à disposição do público entre 15 de setembro a 20 de novembro, no Instituto Caldeira. Inspirado em cosmovisões pré-modernas e na circularidade, o projeto propõe novos futuros ao público a partir de um esfíncter robótico composto por uma caldeira, uma bomba de água, um resfriador e um gerador de faíscas.



O trabalho dos artistas peruanos - um protótipo para apagar as fronteiras da vida e da morte - conversa com a proposta da Bienal do Mercosul. “Partindo das palavras que regem a 13ª edição – trauma, sonho e fuga –, elegemos a segunda como guia. O transe é este sonho desperto, estado intermediário entre o indivíduo e o coletivo, entre as palavras e os símbolos, entre o presente e o percurso da espécie que se apresenta – talvez como um oráculo, talvez em metadados de futuros possíveis”, observam os curadores da exposição Transe Laura Cattani e Munir Klamt.

Sobre a mostra Transe

Fruto de parceria da 13ª Bienal do Mercosul com a PUCRS, Transe tem curadoria de Laura Cattani e Munir Klamt. Com o objetivo de oferecer vivência imersiva em arte e novas tecnologias, a mostra começou com uma Chamada Aberta para artistas inovadores. O edital, que recebeu mais de 800 projetos, contemplou 19 artistas e coletivos - todos avaliados e selecionados pelo curador-geral Marcello Dantas e pelos curadores-adjuntos Carollina Lauriano, Laura Cattani, Munir Klamt e Tarsila Riso.

Os trabalhos vão abordar temas como as formas de comunicação entre seres vivos e inteligência artificial, transformações do corpo humano e a magneto percepção de aves migratórias. “Estimulamos a produção e difusão das artes visuais vinculadas às novas tecnologias, além da reinvenção das técnicas tradicionais. Transe relaciona a arte contemporânea com as novas tecnologias, materiais e recursos. Vamos estimular a criação e possibilitar ao público o acesso a obras inéditas, de novos artistas”, declara Dantas.


A 13ª Bienal do Mercosul é viabilizada pela Lei de Incentivo à Cultura, patrocínio master do Santander, patrocínio para o Programa Educativo da Crown Embalagens e patrocínio da Gerdau. Co-patrocínio Instituto Caldeira das lojas Renner e do Agibank. Co-patrocínio Cais do Porto do Grupo Lins Ferrão. A mostra conta com apoio de Instituto CCR, Banrisul, Oleoplan, Iguatemi, Lebes, DLL, Dufrio, TecnoPUC Fablab e Vulcabrás. Apoio cultural Fronteiras do Pensamento. Apoio Institucional de Memorial do Rio Grande do Sul, Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), Fundação Iberê Camargo, Farol Santander, Instituto Caldeira e Centro Cultural UFRGS. Realização Fundação Bienal do Mercosul, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal, e financiamento do sistema Pró-Cultura da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do RS.


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