O curador de arte paulista e a curadora adjunta da Bienal 12 conversaram nesta quinta-feira (23) às 19h em transmissão do Programa de Lives
As particularidades da prática de curadores negros e a intersecção da negritude na arte brasileira foram temas abordados na transmissão desta semana do Programa de Lives Bienal 12. Participaram do debate Hélio Menezes, curador atuante em São Paulo, e Fabiana Lopes, da equipe curatorial desta edição da Bienal. A conversa foi conduzida por Igor Simões, curador do programa educativo. A transmissão aconteceu na quinta-feira, 23 de julho, às 19h.
A live pôde ser acompanhada pelo Facebook, Instagram e YouTube da Bienal do Mercosul. Houve espaço para perguntas do público, que puderam ser enviadas com antecedência pelos canais digitais da Bienal ou durante a live.
O Programa de Lives teve início no final de maio e já contou com as participações de 15 convidados, entre artistas, curadores e educadores: Rosana Paulino, Ana Lira, Juliana dos Santos, Mara Pereira, Natalia Iguiñiz, Eliana Otta, Arissana Pataxó, Ana Gallardo, Sebastian Calfuquea, Joiri Minaya, Pau Delgado, Helô Sanvoy, Juliana Góngora, Janaína Machado e Hugo Oliveira. Todas as transmissões estão disponíveis no YouTube da Bienal do Mercosul.
Fabiana Lopes
Curadora independente radicada em Nova York e São Paulo e doutoranda em Estudos de Performance pela New York University, onde é uma Corrigan Doctoral Fellow. Sua pesquisa está centrada na produção contemporânea de artistas da diáspora africana no Brasil e nas Américas. Seus textos foram publicados na Harper’s Bazaar Art, O Menelick 2o Ato, ARTE!Brasileiros, Contemporary And (C&) e em catálogos de exposições, entre os quais Rosana Paulino: Costura da Memória, Pinacoteca, São Paulo (2018), Lucia Laguna: Vizinhança, MASP, São Paulo (2018), Of Darkness and of Light, Minnette Vári, Johanesburgo (2016), e Territórios: Artistas Afrodescendentes no Acervo da Pinacoteca, Pinacoteca, São Paulo (2015).
Hélio Menezes
Antropólogo, atua como curador, crítico e pesquisador. Graduado em Relações Internacionais e em Ciências Sociais, é mestre e doutorando em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo, e Affiliated Scholar do BrazilLab, da Universidade de Princeton. Atua como curador de Arte Contemporânea do Centro Cultural São Paulo. Entre os trabalhos recentes, destacam-se a curadoria das exposições The discovery of what it means to be Brazilian (Mariane Ibrahim Gallery, Chicago, 2020) e Histórias Afro-Atlânticas (MASP / Instituto Tomie Ohtake, 2018).
Igor Simões
Doutor em Artes Visuais-História, Teoria e crítica da Arte-PPGAV-UFRGS. Professor adjunto de História, Teoria e Crítica da arte e Metodologia e Prática do ensino da arte (UERGS). Membro do comitê de curadoria da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas-ANPAP, Membro do Núcleo Educativo UERGS-MARGS. Membro do comitê de acervo do Museu de Arte do RS-MARGS. Trabalha com as articulações entre exposição, montagem fílmica, histórias da arte e racialização na arte brasileira e visibilidade de sujeitos negros nas artes visuais. Autor da tese Montagem Fílmica e Exposição: Vozes Negras no Cubo Branco da Arte Brasileira. Membro do Flume-Grupo de Pesquisa em Educação e Artes Visuais.
Patrocínio: Santander e Correios
Co-patrocínio: Banrisul e Zaffari
Apoio: Unimed, Eletron Energy, Unicred, Pompéia, Ivo Rizzo, Oleoplan e Blanver
Apoio institucional: Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul, Memorial do RS, MARGS, UERGS, CHC Santa Casa e Fundação Iberê Camargo
Financiamento: Pró-Cultura – Lei Estadual de Incentivo à Cultura
Realização: Lei Federal de Incentivo à Cultura
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