A realização de uma mostra tão grandiosa quanto a Bienal de Artes Visuais do Mercosul é sempre um desafio. Para que ela aconteça, são necessários parceiros experientes e dispostos a se renovarem sempre. Por isso, a Lojas Renner está ao lado da Bienal desde sua primeira edição; neste ano, seu apoio foi direcionado a um dos dez espaços expositivos, o Instituto Caldeira. O local, que é um símbolo de inovação na capital gaúcha, também faz parte do DNA da empresa. A diretora de Marketing Corporativo da Lojas Renner S.A., Maria Cristina Merçon, conta mais sobre essa história.
1. O que levou a Renner a patrocinar a 13ª edição na Bienal do Mercosul, especialmente a mostra Transe, no Instituto Caldeira?
A parceria da Renner com a Bienal do Mercosul é antiga. Patrocinamos o evento desde a sua primeira edição, em 1997, reforçando nossa conexão com a arte e a cultura. Este ano, com a retomada do formato presencial, renovamos nosso apoio e estamos muito contentes em contribuir com uma das maiores mostras do gênero no continente.
No que se refere à mostra Transe, tem relação direta com as nossas raízes, já que acontece no Instituto Caldeira, onde, na década de 1920, funcionou a antiga indústria fabril do grupo A. J. Renner – que deu origem à Lojas Renner S.A, maior varejista de moda omni do país. No Caldeira também temos um espaço que está disponível a todos os nossos colaboradores, fomentando a colaboração e incentivando a inovação e o empreendedorismo.
Além disso, consideramos o perfil dos artistas que estão expondo no Instituto Caldeira, levando mensagens de inovação e sustentabilidade em suas obras, dois pilares fundamentais para o ecossistema de moda e lifestyle da Lojas Renner S.A.
2. De que forma a Bienal alinha-se com a cultura da empresa? Que importância tem uma grande manifestação como esta para a Renner
A moda, que é a essência do nosso negócio, tem forte conexão com a cultura e a arte, como expressão do comportamento da sociedade. Então podemos dizer que a ligação da Renner com a cultura é constante e se expressa de diferentes formas, sendo, inclusive, uma fonte de inspiração para o desenvolvimento das nossas coleções.
Além disso, a Renner tem um compromisso de longa data com este tema. Já apoiamos mais de 264 projetos culturais e investimos R$45 milhões nesta frente. Foi a partir dessa tradição que, em 2019, lançamos o Renner Cultural, movimento que tem como objetivo contribuir para a democratização da cultura e da arte por meio do apoio a projetos, a exemplo da Bienal do Mercosul.
Sabemos que cada vertente cultural tem o seu estilo e a sua forma de expressão próprias. Por isso, temos apoiado diferentes manifestações artísticas, abrangendo temas como artes plásticas, artes cênicas, fotografia, música, literatura. E, mais recentemente, passamos a ter uma forte atuação com museus e fundações.
Tanto a Renner quanto a Bienal do Mercosul têm o objetivo de tornarem a cultura mais acessível a todos, portanto é essencial que continuemos parceiros nos apoiando mutuamente.
3. Quais as expectativas de vocês para essa mostra?
A Bienal do Mercosul é um dos mais importantes eventos das artes na América Latina e oportuniza acesso à cultura e à arte para milhares de pessoas, de forma gratuita. Esta 13ª edição reflete sobre experiências coletivas e retoma o formato presencial, o que torna o evento ainda mais especial, proporcionando experiências de imersão por meio dos sentidos e da percepção dos visitantes.
Por tudo que ela representa para os gaúchos e pelo nosso histórico de parceria bem-sucedida, estamos muito felizes em fazer parte de mais uma mostra. Esperamos que as pessoas aproveitem esta oportunidade e explorem ao máximo todas as possibilidades de conexão, reflexão e encantamento que a Bienal oferece.
4. A Bienal sempre deixa um legado para Porto Alegre. O que a Renner acredita que vai ser o legado desta edição?
A mostra internacional de arte contemporânea sempre deixou um legado importante para Porto Alegre, impactando de forma positiva seus moradores e, principalmente, aqueles que se permitem vivenciar suas obras. A edição 2022 é ainda mais especial. Depois de dois anos com restrições a eventos presenciais, a população estava ansiosa em voltar a frequentar mostras como esta, podendo interagir e trocar impressões e opiniões. Acreditamos que o legado seja este, da retomada do presencial, da inclusão, da colaboração entre todos que fazem a Bienal acontecer, e do acesso à cultura.
A 13ª Bienal do Mercosul acontece até o dia 20 de novembro. No Instituto Caldeira, espaço expositivo patrocinado pela Renner, o público pode conferir a mostra Transe, primeira experiência da Bienal do Mercosul com um edital público, de amplo acesso e com avaliação às cegas. A Bienal é viabilizada pelas Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura, patrocínio master do Santander, patrocínio para o Programa Educativo da Crown Embalagens e patrocínio da Gerdau. Co-patrocínio Caldeira das lojas Renner e do Agibank. Co-patrocínio Cais do Porto Lojas Pompeia. A mostra conta com apoio de Instituto CCR, Banrisul, Oleoplan, Iguatemi, Lebes, DLL, Tintas Renner, Farmácias São João, Dufrio, TecnoPUC Fablab, Gang e Vulcabrás. Realização Fundação Bienal do Mercosul, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal, e financiamento do sistema Pró-Cultura da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do RS.
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